Overlord: o quanto Ainz mudou desde a 1ª temporada? Overlord: o quanto Ainz mudou desde a 1ª temporada?

Overlord: o quanto Ainz mudou desde a 1ª temporada?

O gênero isekai vem dominando a indústria dos animes há décadas — e não é à toa. Desde os clássicos dos anos 1990, como Digimon Adventure e Fushigi Yugi, as histórias de personagens transportados para outros mundos se tornaram parte essencial do universo otaku. Entre tantos títulos, Overlord conseguiu se destacar com uma proposta diferente: um protagonista que não apenas se adapta ao novo mundo, mas se transforma completamente no processo.

Ao longo das temporadas, os fãs se perguntam: até que ponto Ainz Ooal Gown ainda é o mesmo homem que começou essa jornada?


Quem é Ainz Ooal Gown, o Rei Feiticeiro Morto-Vivo?

Tudo começa com um simples salaryman japonês chamado Momonga, que passa suas noites jogando Yggdrasil, um MMORPG de realidade virtual. Após o desligamento dos servidores, ele se vê preso dentro do jogo — mas dessa vez, de forma real. Seu antigo lar virtual, a Grande Tumba de Nazarick, e todos os NPCs criados por seus colegas de guilda agora ganharam vida.

Sozinho, Momonga decide assumir o nome Ainz Ooal Gown, em homenagem ao seu antigo grupo, e passa a conquistar poder e respeito em um novo mundo onde magia e monstros são reais. No início, ele ainda demonstra insegurança e até certa humanidade. Mas, aos poucos, isso começa a mudar.


Do herói relutante ao estrategista impiedoso

Na primeira temporada, Ainz ainda é um governante inexperiente, muitas vezes desconfortável com sua posição. Apesar de ser um morto-vivo, demonstra empatia e tenta agir de forma justa — matando apenas quando considera necessário.

Mas na segunda temporada, a moral começa a se dissolver. Após sugestões de Albedo, Ainz declara guerra contra os clãs lagartos apenas para fortalecer seu exército de mortos-vivos. Ele passa a enxergar outros povos como meros instrumentos, e seu senso de compaixão quase desaparece.

Mesmo quando tenta ser racional, suas decisões revelam um lado cada vez mais frio e calculista. Ele aceita massacres, manipulações e mortes em massa sem hesitar — tudo pelo “bem” de Nazarick.


A ascensão do Rei Feiticeiro

Na terceira temporada, Ainz dá um passo definitivo rumo à tirania. Manipula o Império Baharuth, engana o próprio imperador Jircniv e provoca guerras apenas para expandir sua influência. O auge de sua crueldade vem quando ele lança uma magia devastadora e elimina quase 100 mil soldados de uma só vez — um dos momentos mais sombrios de Overlord.

Ainz cria então o Reino Feiticeiro, um império governado pelo medo e pela admiração. Ele se torna, de fato, o senhor absoluto de Nazarick — e do novo mundo que deseja dominar.

O equilíbrio entre a razão e a destruição

Na quarta temporada, Ainz parece mais controlado. Ele derrota guerreiros, manipula impérios e subjuga dragões com facilidade, mas poupa vidas quando vê utilidade nisso. Sua crueldade agora é estratégica, e não mais impulsiva.

De acordo com as regras de Dungeons & Dragons, Ainz hoje pode ser classificado como neutro caótico, beirando o mal legal — um personagem que age conforme suas próprias regras, sem se importar com o sofrimento alheio, mas que ainda segue um código de lealdade a Nazarick e seus guardiões.

De um simples jogador solitário, Ainz se tornou um verdadeiro governante, disposto a tudo para fortalecer seu reino e deixar sua marca neste novo mundo.


Matéria adaptada de: GameRant – Overlord: How Much Has Ainz Changed Since Season 1?
Tradução e adaptação: Otaku Saver, Autor original: Hayley Andrews

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