Durante entrevista à Otaku Saver, o co-criador de MFINDA, Christiano Terry, revelou seu desejo de explorar histórias e mitos brasileiros em futuros projetos da produtora.
A animação MFINDA vem chamando atenção ao redor do mundo por unir a força da cultura africana com a estética e a sensibilidade da animação japonesa. Produzido por Viola Davis e Julius Tennon, o filme é dirigido por Gisaburō Sugii (Street Fighter II: The Animated Movie) e co-dirigido por Arthell Isom.
Mas, em uma entrevista exclusiva concedida à Otaku Saver, a equipe da N LITE revelou algo que pode deixar os fãs brasileiros empolgados: o interesse em criar um anime inspirado no folclore do Brasil.
Durante a conversa, mencionamos ao time de Mfinda o famoso Saci-pererê, espírito travesso das florestas brasileiras — o que despertou o interesse de Christiano Terry, co-criador, produtor e roteirista de MFINDA.
“I LOVE Brazil and have been drawn to the country and culture for a long time. I have some familial connections to Brazil and we plan on exploring what a Brazilian story could look like for N LITE.”
“Eu amo o Brasil e sua cultura. Temos laços familiares e, quem sabe, um dia poderemos explorar uma história brasileira dentro da N LITE.”
Terry também demonstrou curiosidade pelas lendas e histórias brasileiras, especialmente o Saci-pererê, uma das figuras mais conhecidas do nosso folclore.
Segundo ele, a diversidade cultural e o aspecto espiritual do Brasil poderiam se encaixar perfeitamente na linguagem narrativa que a N LITE vem desenvolvendo, marcada por mensagens de união, ancestralidade e cura.
Além disso, o criador Patience Lekien ressaltou a ligação histórica entre Brasil e África, mencionando as conexões culturais e espirituais entre os povos do Congo, Angola e o território brasileiro — o que reforça ainda mais a ideia de uma produção que una esses universos.
Com MFINDA prestes a emocionar o mundo, a possibilidade de um futuro anime da N LITE inspirado no folclore brasileiro acende a imaginação dos fãs.
Histórias como a do Saci-pererê, do Curupira ou da Iara têm potencial para ganhar vida sob uma nova perspectiva — misturando tradição, ancestralidade e a arte da animação japonesa.
Se esse projeto se concretizar, o resultado promete ser uma celebração única da diversidade cultural que conecta o Brasil, a África e o Japão.
